domingo, 15 de novembro de 2015
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Relatório de atividade de Pesquisa em Biogeografia Geral: 3 ° Bimestre
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO PARANÁ - CAMPUS DE CAMPO MOURÃO
Relatório
de atividade de Pesquisa em Biogeografia Geral: 3 ° Bimestre
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Equipe
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Fernando
Henrique Villwock
Eduardo
Aragão Romero Sanches
Elber
Maycon Ribeiro
Ruy da
Silva dos Reis
Vanessa
Bueno Araújo
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Atividades
de campo
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No período que compreendeu os meses Julho, Agosto e Setembro de 2014, foi realizado o trabalho de alistamento dos indivíduos na localidade, compreendendo o baixo e médio e alto curso da Bacia Hidrográfica Água das Barras (figura 1), no município de Campo Mourão – PR, onde foi realizada , além da localização dos indivíduos (figura 2), foi realizada a medida do diâmetro da altura de peito, diâmetros de base, fitossanidade, identificação de idade e sexualidade.
Fotos:
Figura 1: Localização da área de estudo
Figura 2: Localização das Araucárias
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segunda-feira, 30 de junho de 2014
Relatório de Atividades de Pesquisa em Biogeografia Geral: 2º Bimestre
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO PARANÁ – CAMPUS DE CAMPO MOURÃO
Relatório de Atividades de Pesquisa em Biogeografia Geral: 2º Bimestre
Projeto Título |
DISTRIBUIÇÃO DE Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze NA BACIA HIDROGRÁFICA ÁGUA DAS BARRAS, NO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO, PR. |
Equipe |
Fernando Henrique Villwock
Eduardo Aragão Romero Sanches
Elber Maycon Ribeiro
Ruy da Silva dos Reis
Vanessa Bueno Araújo
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Atividades de campo |
Data:
31 de maio de 2014-06-24
Realização: Foi realizada uma
campanha na Bacia Hidrográfica Água das Barras (figura 1), no município de
Campo Mourão – PR, onde foi realizada a primeira atividade em campo do
projeto, sendo que nessa data foi realizada a contagem das Araucárias
encontradas na porção que compreende o baixo e médio, além de realizar medida
do diâmetro da altura de peito, diâmetros de base, fitossanidade,
identificação de idade e sexualidade.
Que
alunos participaram:
Fernando Henrique Villwock
Eduardo Aragão Romero Sanches
Ruy da Silva dos Reis
Vanessa Bueno Araújo
Fotos:
Figura 1: Localização da área de estudo
Figura 2:
Medida diâmetro da altura de peito
Figura 3:
Medida diâmetros de base
Figura 4: identificação de sexualidade
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Problemas
encontrados
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O projeto não encontrou grandes problemas para execução.
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Leituras realizadas
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PAULOVSKI, Kamila Tejo; PEREIRA, Jhody Bruna; PAROLIN, Mauro. DISTRIBUIÇÃO DE ARAUCARIA ANGUSTIFOLIA (BERT.) KUNTZE. NA REGIÃO CENTRAL DE CAMPO MOURÃO. In: Anais II Simpósio de Estudos Urbanos, Campo Mourão, PR, 2013. Clique aqui para ver o fichamento Responsável: Elber Maycon Ribeiro GRESSLER, Pablo Diego; WESCHENFELDER, Wilson Junior; ALCAYAGA, Eduardo Lobo. AVALIAÇÃO DOS POSSÍVEIS FATORES QUE INFLUENCIAM NA DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA DA POPULAÇÃO DE Araucaria angustifolia NA BACIA HIDROGRÁFICA VIDA NOVA, EM SANTA CRUZ DO SUL, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. Trabalho apresentado a disciplina de Ecologia I, UNISC, Santa Cruz do Sul, 2013. Clique aqui para ver o fichamento Responsável: Ruy da Silva dos Reis |
Houve mudança
na metodologia ou na caracterização do projeto
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( ) não (X) sim
A principio seria realizado a
medida do diâmetro da altura de peito, diâmetros de base, fitossanidade,
identificação de idade e sexualidade, em todos os indivíduos catalogados na
área de pesquisa, porém em circunstância da grande quantidade de Araucária
foi optado por se realizar o método de amostragem no qual de cada dez indivíduos
contabilizados é realizado o trabalho de medição em um indivíduo.
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Fichamento de leitura realizada
GRESSLER, Pablo Diego; WESCHENFELDER, Wilson Junior; ALCAYAGA, Eduardo Lobo. AVALIAÇÃO DOS POSSÍVEIS FATORES QUE INFLUENCIAM NA DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA DA POPULAÇÃO DE Araucaria angustifolia NA BACIA HIDROGRÁFICA VIDA NOVA, EM SANTA CRUZ DO SUL, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. Trabalho apresentado a disciplina de Ecologia I, UNISC, Santa Cruz do Sul, 2013.
P. 2 §. 2 - Para compreender e analisar
os possíveis fatores que afetam a distribuição e abundância de uma certa
espécie, ODUM (1985) cita que a iluminação, a temperatura e a água (chuva) são
fatores ambientais ecologicamente importantes na terra [...] Para tal, algumas
regras permitem em certos casos, conhecer a natureza dos fatores limitantes,
Lei do Mínimo de Liebig, citado por DAJOZ (1971), que consiste em estudar as
espécies nos limites de sua área de distribuição.
P. 2
§. 4 - BACKES (1973), citado em LINDMAN & FERRI (1979), faz referência que
em zonas íngremes, pode haver arrastamento de pinhões pela água, explicando
assim, a ocorrência da Araucaria angustifolia como componente de matas
em galeria. LINDMAN & FERRI (1979) mencionam também, que cada tipo de
vegetação condiciona uma fauna específica em grau maior ou menor. Neste mesmo,
citam que a gralha azul (Cyanocora caeraleus), costuma fazer provisões
de sementes (pinhões), enterrando em tocas e sob pedras, esquecendo-as,
disseminando desta forma a Araucaria angustifolia. LINDMAN & FERRI
(1979) também referem que outros animais são importantes agentes de dispersão
da Araucaria, mencionando cutias, ratos, pacas, e mesmo macacos, entre
outros animais.
P.
5 §. 6 - Relativo ao agente dispersor, os dados demonstraram ser: a gralha azul
(Cyanocora caeraleus), conforme relatado, que colabora de maneira
significativa para a dispersão das sementes (Tab. III); possivelmente os
arroios da região, pois houve maior incidência nas áreas próximas aos cursos de
água com depressões e matas de galeria; e por fim o homem, que há muito tempo
derruba mais pinheiros do que planta, seja para uso doméstico ou para comércio
ou ainda para obter áreas de pastagem para o gado.
P.
6 §. 1 - Percebeu-se também que a Araucaria angustifolia sofre com a
degradação ambiental, já que a EMBRAPA (1996) coloca que o ecossistema da mata
de araucária está quase extinto [...] Contribuindo assim, com que sua
distribuição seja afetada.
P.
5 §. 6 - Verificou-se que nas áreas de maiores altitudes sua densidade e
abundância aumentam, visto que não podemos afirmar com certeza que houve uma
consciência de preservação por parte de alguns moradores ou pelo difícil acesso
que há para sua extração.
Fichamento das leituras realizadas
PAULOVSKI, Kamila Tejo; PEREIRA, Jhody Bruna; PAROLIN,
Mauro. DISTRIBUIÇÃO DE ARAUCARIA ANGUSTIFOLIA (BERT.) KUNTZE. NA REGIÃO
CENTRAL DE CAMPO MOURÃO. In: Anais II Simpósio de Estudos Urbanos, Campo
Mourão, PR, 2013.
“A Araucaria angustifolia (Bert.) Kuntze. é a espécie com
maior destaque na Floresta Ombrófila Mista, única conífera de
ocorrência natural no Brasil, que cobre boa parte da Região Sul e áreas
com altitudes elevadas nos Estados de São Paulo e Minas Gerais. O termo
Floresta Ombrófila Mista é resultante da alta pluviosidade, com chuvas
bem distribuídas ao longo do ano com a mistura de floras australásicas
(Drymise Araucaria) e afroasiática (Podocarpus), remanescentes da flora
Gondwânica Caxambu (2010) citado por Luz (2011).” (p.02 §1)
“A. agustifolia é uma espécie de grande importância cultural, social e econômica para o Estado do Paraná, estado este que tem a maior área de ocorrência da espécie considerada símbolo do mesmo. As matas com araucária caracterizaram no passado, 20 milhões de hectares da paisagem no sul do Brasil.” (p.02 §2)
“Quando jovem, a planta convive bem com o sombreamento, mas quando adulta prefere a luz direta. Para Reitz et. al (1988) esta espécie caracteriza essa formação por sua grande abundância, porte agigantado, seus fustes retos, copas corimbiformes peculiares com folhas verdes escuras, que emergem sobre diversos metros por sobre o resto da vegetação arbórea e a torna inconfundível. A planta é dióica isto é, possui flores masculinas e femininas em árvores diferentes. Citado por Trivillin et. al. (2007).” (p.03 §2)
"A espécie apresenta indivíduos masculinos e femininos e, raramente, encontram-se indivíduos hermafroditos em populações naturais. Estudos demonstram que esta espécie tem 13 pares de cromossomos, porém nenhum destes pares apresenta diferenças que podem caracterizar um cromossomo sexual. Assim, a diferença entre os indivíduos masculinos e femininos é feita com base no formato de suas estruturas reprodutivas, os cones ou estróbilos, os quais são cilíndricos nos indivíduos masculinos e esféricos nos femininos Solórzano et. al.(1999).” (p.03 §4)
“Segundo Carvalho (1994) a propagação de A. angustifólia se dá geralmente pela dispersão da semente limitada à vizinhança da árvore mãe, devido ao peso das sementes. Os pinhões quando se desprendem das pinhas caem verticalmente sobre a área delimitada pela projeção da copa do pinheiro, em algumas vezes, a dispersão é realizada por aves; é tradição no sul do Brasil, principalmente no Paraná, onde consideram a gralha-azul como principal dispersor da A. angustifólia.” (p.03 e 04 §5)
“De acordo com o especificado o presente estudo, tem por objetivo, apresentara distribuição da A. angustifolia, na região central do município de Campo Mourão – Paraná,por meio do índice de dispersão. Também analisa a fitossanidade, medidas de DAP (Diâmetro à Altura do Peito)e idade estimada. Por ser uma espécie dióica, ou seja, apresenta indivíduos do sexo feminino e masculino, quantificou o número de espécimes de cada gênero e suas características.” (p.04 §1)
“Conforme já comprovada por Trivillin et. al., (2007) é confirmada a existência da espécie A. angustifólia no perímetro urbano de Campo Mourão, de acordo com a pesquisa, na época foram catalogadas 152 espécies. Segundo Machado & Siqueira (1980) é uma espécie que ocupou no passado uma extensa área no estado do Paraná, atualmente de acordo com Carvalho, (1994) a A. angustifolia foi incluída como vulnerável na lista oficial da flora nacional ameaçada de extinção.” (p.04 §2)
“A vegetação da região encontra-se subdividida em unidades fitoecológicas com ecossistemas associados, pertencentes ao bioma da Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista, apresentando, ainda, um ecótono de Transição da Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista e encraves de Savana/Cerrado. A Floresta Ombrófila Mista é conhecida popularmente por Mata de Araucária ou pinheiral, Calderon (2007).” (p.05 §2)e de base, transformados posteriormente em diâmetro de peito (DAP)...” (p.06 §1)
“A sanidade (ótima, boa e ruim) foi determinada de acordo com critérios subjetivos que levara em conta: i) se havia ou não galhos secos; ii) ataques de formigas ou cupins e abelhas; iii) galhos ou troncos necrosados; iv) árvores secas ou mortas (LUZ, 2011).” (p.06 §2)
“Mesmo considerando o processo de urbanização da cidade de Campo Mourão, principalmente na última década, a espécie A. angustifólia tem significativa ocorrência natural na área central da cidade de Campo Mourão com uma população de 76 indivíduos. A regularidade da distribuição de A. angustifólia na área central da cidade, bem como a existência de 56,58% de indivíduos na faixa etária jovem, é evidência de que a espécie está conseguindo condições ambientais favoráveis para o seu desenvolvimento.” (p.10 §3)
Fotos atividade de campo - 31/05/2014
Ilustre companhia de Ruynzinho Barrichello
Atividade de campo realizada no dia 31/05/2014, nesse dia ocorreu uma leve precipitação no decorrer da atividade, porém esperamos até que a mesma cessasse e então continuamos as atividades estipuladas para a data.
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